Ciclo carnavalesco
Carnaval ou entrudo é um festejo que antecede a quarta feira de cinza. São três dias de comemoração que pode acontecer em clube, no formato de bailes, ou na rua, ora com desfile de blocos, ora com trios elétricos.
A terça-feira de carnaval é conhecida como “Terça-feira gorda” ou "Mardi Gras", como dizem os franceses. É o ultimo dia de festejo, pois na Quarta Feira inicia a Quaresma.
A terça-feira de carnaval é conhecida como “Terça-feira gorda” ou "Mardi Gras", como dizem os franceses. É o ultimo dia de festejo, pois na Quarta Feira inicia a Quaresma.
A palavra Carnaval surgiu do latim “carnelevamen” que foi modificado para o "carne vale". Essa significa"adeus à carne", pois segundo a regra crista no carnaval as pessoas estavam liberadas para consumir carne, enquanto que na quaresma deveriam fazer abstinência deste alimento.
Originalmente era um festejo pagão em homenagem ao deus Baco ou Dionísio, destinada a celebrar à fertilidade e ao vinho nos conhecidos bacanais da Grécia e da Roma antiga. A tradição se espalhou pela Europa adquirindo características próprias.
O cristianismo incorporou esta tradição dando um novo significado. Desde o século XI passou a ser uma celebração que precede a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Ocorre exatamente 40 dias antes da Páscoa.
Carnaval no Brasil
O carnaval foi introduzido no Brasil pelos Portugueses. Essa trazia influencia dos entrudos (latim “introitu”, entrada) cuja a principal característica era causar a desordem, a bagunça e o barulho. Era normal, durante as brincadeiras, molhar, sujar e até mesmo bater nos participantes com seringa de água, baldes etc. As gargalhadas eram o auge das reações de sustos.
No Brasil a festa foi ganhando característica das diferentes etnias do povo brasileiro e assim ganhou um sentido próprio. A tradição europeia foi incorporando elementos da raça negra como o batuque, baianas, samba etc
O carnaval passou a fazer parte da identidade do país pelo qual somos reconhecidos no exterior. Algumas cidades se destacam mundialmente. Dentre as quais o Rio de Janeiro com os seus desfiles das escolas de samba; Salvador com trios elétricos; Recife, com o bloco "O Galo da Madrugada"; Olinda, com seus bonecos gigantes.
Os Bailes de Mascaras no Brasil
Bailes de Máscaras, também chamados de Bailes à Fantasia ou Bals Masqués foi introduzido no Brasil no inicio do século XIX. Surgiu para confrontar com o entrudo que era um conjunto de brincadeiras.
Os bailes foram influenciados pelo carnaval de Veneza. Já que no século XV, na cidade italiana havia bailes de máscaras e desfiles luxuosos de fantasias. No Brasil o evento era frequentado somente pela burguesia e se destacava pela elegância e a sofisticação.
Na época em que Itabirito ainda se chamava de Itabira do Campo, era costume a brincadeira de se jogar água um no outro. Essa prática caracterizava a festa do entrudo. Mas quem instituiu o Carnaval de rua foi o caricaturista Dr. Raul Pederneiras, que era engenheiro da Central do Brasil. Conta que para quebrar a monotonia, ele reuniu a molecada. Em seguida criou um estandarte e, junto à Zê Cabecinha liderando a frente, transitou pelas ruas da cidade no maior clima de alegria cantando:
“Oh! Abre alas, que eu quero passar.
Eu sou de Itabira, não posso negar”.
Sua atitude foi também uma resposta às criticas das cariocas, que estavam hospedados na cidade. Daí para frente o Carnaval de Itabirito foi evoluindo acompanhando as coreografias e as músicas populares.
O Carnaval antigo de Itabirito se destacava pela criatividade, alegria contagiante e pela brandura. Nos domingos e terças feiras, à noite, a população se concentrava para assistir os desfiles dos carros alegóricos. Esses eram construídos pelos clubes da cidade. O itabirence fabricava o seu carro na propriedade do Curtume Sans; A Usina Esperança usava as suas própria dependências; Santa Luzia não tinha um lugar próprio e o União Sport Clube geralmente confeccionava o seu carro no pátio da Fabrica Velha.
Essa Foto antiga que mostra uma das alegorias desfilando em Itabirito. Muitas destas eram feitas pela equipe do Itabirense, que passavam dias e horas dedicando a esse trabalho. Tudo era feito em total sigilo, para que os adversários, a equipe do união não ficasse sabendo.
O Carnaval
em minha cidade Itabirito
Na época em que Itabirito ainda se chamava de Itabira do Campo, era costume a brincadeira de se jogar água um no outro. Essa prática caracterizava a festa do entrudo. Mas quem instituiu o Carnaval de rua foi o caricaturista Dr. Raul Pederneiras, que era engenheiro da Central do Brasil. Conta que para quebrar a monotonia, ele reuniu a molecada. Em seguida criou um estandarte e, junto à Zê Cabecinha liderando a frente, transitou pelas ruas da cidade no maior clima de alegria cantando:
“Oh! Abre alas, que eu quero passar.
Eu sou de Itabira, não posso negar”.
Sua atitude foi também uma resposta às criticas das cariocas, que estavam hospedados na cidade. Daí para frente o Carnaval de Itabirito foi evoluindo acompanhando as coreografias e as músicas populares.
O Carnaval antigo de Itabirito se destacava pela criatividade, alegria contagiante e pela brandura. Nos domingos e terças feiras, à noite, a população se concentrava para assistir os desfiles dos carros alegóricos. Esses eram construídos pelos clubes da cidade. O itabirence fabricava o seu carro na propriedade do Curtume Sans; A Usina Esperança usava as suas própria dependências; Santa Luzia não tinha um lugar próprio e o União Sport Clube geralmente confeccionava o seu carro no pátio da Fabrica Velha.
Terminado o desfile, os foliões se dirigiam
a sedes sociais. O espaço ficava lotado e
o povo se divertia ao som das bandas, que tocavam música de carnaval. O festejo durava três dias.
Nas sedes sociais também abriam seus
espaços para a Matinê. Esse era uma espécie de Carnaval para crianças e que costumava
deixar a sede do União lotada.
Ana Paula Marques Soares |
Essa é a fantasia que usei em umas das
minhas primeiras Matinês. Fiquei super feliz
quando ganhei esse traje de bailarina. Como toda menina gostava das roupas do balé
pois este tipo de espetáculos tinha sempre um ar de conto de fada. Durante a infância até cheguei a ter aulas de danças, mas sem muito sucesso.
Essa Foto antiga que mostra uma das alegorias desfilando em Itabirito. Muitas destas eram feitas pela equipe do Itabirense, que passavam dias e horas dedicando a esse trabalho. Tudo era feito em total sigilo, para que os adversários, a equipe do união não ficasse sabendo.
Os bonecos são tradições de muitas cidades.
Eles animam as festas carnavalesca e parodiam muitos personagens icônicos da
cultura e da política. Essa foto antiga de Itabirito representam os bonecos nomeados de Coronel e Gilda, que pertence ao Clube do União. Ao
lado está o criador, no qual desconhecemos o nome.
O Carnaval tem a finalidade de fazer as
pessoas esquecerem-se da realidade e entrarem num mundo lúdico e onírico. Por
isso a decoração é um grande ingrediente para criar esse clima de festa. Usar o artifício da temática é ainda melhor, como nesta foto que mostra o Carnaval de 2004, cujo o tema foi o oriente.
Veja as matérias sobre este caso no no link:
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