Segundo
Ramos o turismo de aventura caracteriza-se por passeios a lugares inóspitos e
com cenários que possibilita a prática de esportes com alto grau de risco. Preferivelmente
o número de praticantes é mínimo, por isso causa menos impactos negativos do
que a forma convencional. Nesta modalidade o turista deve estar atrelado, de
tal forma ao ambiente natural, que a necessidade de conforto é nula. Tais
atividades trazem ao praticante a sensação de aventura, provocando o aumento da
adrenalina e do medo.
Está
afirmativa é correta se consideramos o turismo de aventura uma prática
meramente voltada ao ambiente natural e como parte do ecoturismo. No entanto
atividades de risco são também praticados na zona urbana e isso não pode ser
ignorado. Como por exemplo, temos os praticantes de parapente e wíngsuit na capital Rio de Janeiro.
Estes usam do relevo acidentado para obter experiências recompensadoras de
aventura, mas acabam colocam suas vidas em perigo, como as mortes mostradas
recentemente nos noticiários.
Contudo,
apesar os perigos, Wall Burnett afirma em The Spirit of Adventure in McMenamim
Nacional Geographic (2000, p.2) “Aventura é uma necessidade humana. Nós a
reconhecemos como um desafio, ousado, que nos torna maiores do que nós mesmos.
Aventura é a curiosidade humana de ver o outro lado da montanha, o impulso em
nós mesmo que nos faz romper as barreiras como menos recursos e liberta para
grandes possibilidades”.
Aventureiros praticando Rapel na cacheira Chica Dona em Itabirito.
Vista da cacheira
Independente
do turismo de aventura ser praticada em região inóspita ou no ambiente urbano,
esta modalidade requer planejamento. O planejamento é essencial, pois a possibilidade
de acidente é alta. Também demandam organizadores que tenham conhecimento profundo
sobre os esportes de risco ou ditos esportes radicais. Quanto mais complicado é
o esporte, mais é necessária a execução organizada da atividade. As praticas do atividades do turismo de aventura são: bungee jump, arvorismo, tiroleza, rapel, Trial ou escalar paredes artificiais. Mountain biking, trekking, mergulho, observação de cetáceos, rafting canoagem oceânica
No
turismo de aventura há dois tipos de aventureiro. Há aquele que viaja com o
objetivo de descanso, mas que em certo ponto da viagem praticam algum tipo de
esporte radical e há aqueles cujo objetivo do descolamento é a própria pratica.
Um dos lugares mais procurados pelos turistas que desejam se aventurar no Parque Nacional da Serra do Cipó.
|
Entrada do Parque |
|
Instalação do Parque |
Relevo montanhoso, precipícios, morros, mata fechada e trilhas com grau de dificuldade. Abundancia de rios cheios de correnteza ou com canyon. Além de queda d' água potencializa a região para o turismo de aventura.
O paredão de pedra em torno da cachoeira véu da noiva, possibilita a prática de rapel, mas quem prefere apenas logas caminhadas pode-se surpreender com os mirantes.
Seguindo
as trilhas da Serra do Cipó, o turista pode depara-se com construções seculares,
como venda construída no estilo Pau a pique, residências coloniais, senzalas, moinhos
d’água, e ponte e caminhos projetados pelos escravos.
|
Moinho |
|
Estrutura do moinho
|
|
Construção em torno do moinho.
|
|
Venda onde pode-se observar o estilo construtivo Pau a pique |
|
Museu |
|
Ruínas da ponte construída pelos escravos |
|
Caminho construído pelos escravos |
|
Caminho construído pelos escravos |
Às vezes durante alguma atividade de aventura, podemos deparamos com algum patrimônio histórico. Isso proporciona uma experiência enriquecedora.
Assim
o turismo de aventura implica em atividade de lazer que são consumidas por
aqueles que almejam encontrar desafios. Não necessariamente devem ser
realizados em lugares inóspitos, mas sim em região que possibilita algum tipo
de risco. Demanda um profundo planejamento e conhecimento sobre a atividade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário