HISTÓRICO
O museu de Ciências Naturais (MCN) da Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais foi inaugurado em Julho de 1983. Foi criado
para ser um espaço interdisciplinar da Universidade a serviço da comunidade. O
museu funcionou durante 15 anos em um pequeno espaço adaptado, no departamento
de Ciências Biológicas. Um novo prédio foi construído em 1998, para abrigar o
acervo já existente em lugar apropriado às atividades científicas, educativas,
culturais e de extensão. O projeto abrange 10.000m² na construção do novo
prédio, sendo que 4,500m² já foram construídos, principalmente para as áreas de
exposição permanente e laboratórios, destinados a coleções, reserva técnica e
pesquisas administrativas. Em Agosto de 2002 o museu abriu suas exposições ao público.
O MCN é filiado ao ICOM (Conselho Internacional de Museus, associado à UNESCO)
e a ABCMC (Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências).
OBJETIVO
O MCN tem como missão servir a comunidade acadêmica
da PUC Minas com o seu espaço diferenciado e interdisciplinar. O museu é aberto
aos visitantes interessados pelas ciências naturais, por meio da apresentação
de exposições, educação e pesquisa. Seus objetivos são: desenvolver pesquisas
em ciências naturais; proporcionar uma experiência educativa para os
visitantes; promover eventos culturais e oportunidades para o público;
preservar os patrimônios naturais, históricos e culturais do Brasil.
INFORMAÇÕES GERAIS
O MCN é de fácil acesso, ele conta com uma grande
quantidade de placas de indicação turística espalhadas pela cidade que vão
conduzindo o visitante até o local.
Localização
Está localizado na cidade de Belo Horizonte, no
bairro Coração Eucarístico, situado na Av. Dom José Gaspar nº 290. CEP:
30.535-610.
Como chegar ao museu
Há diversas linhas que podem levar a população de
Belo Horizonte e região metropolitana até o museu, são eles: 5401 (São Luiz/ Dom Cabra);
9410 (Sagrada Família/ Coração Eucarístico); 4111(Dom Cabral/ Anchieta); 4110
(Dom Cabral/ Santa Maria); 403 (Gameleira/ CEFET); 21 (PUC/ BH Shopping). Além
do metrô estação Gameleira, existe uma frota de táxi bem em frente à faculdade.
Contatos
O MCN atende ao público pelos telefones: geral (31)
3319-4152, fax:(31) 3319-4993; E-mail: museu@ pucminas.br; Setor de
Educação: (31) 3319-4520; E-mail : mcn.educação@pucminas.br.
Horários de funcionamento
Os horários de visitação são: 3ª,4ª a 6ª feira: 8:30
às 17:00 h; Quintas-feiras:13:00 às 21:00h; Sábados e feriados: 10:00 às
18:00h. As excursões escolares devem ser agendadas no setor de educação. Os
ingressos em preços promocionais são de R$ 3,00, com um desconto para as
escolas públicas e instituições filantrópicas.
Estacionamento
O MCN tem um estacionamento próprio para seus
funcionários. Os excursionistas e visitantes do museu devem estacionar do lado
de fora do museu ou em uma vaga dentro do estacionamento da própria faculdade.
Espaço para portadores de necessidades
especiais
Há um espaço adaptado para usuários de cadeira de
rodas, com rampas e elevadores. Tem o seu uso restrito a funcionários,
gestantes, idosos e deficientes físicos.
INFRA- ESTRUTURA
Logo na entrada do museu existe um guarda volumes,
onde o visitante recebe um número de identificação dos seus objetos, com o
desenho do símbolo do museu, de forma bem atrativa para o público
infanto-juvenil. No mesmo ambiente da entrada, ainda existe uma exposição de
fotos de plantas, feitas por biólogos durante as suas pesquisas. As visitas são
monitoradas por funcionários e por alunos estagiários dos cursos de Pedagogia,
História, Geografia, Turismo e Ciências biológicas. Eles são selecionados e
treinados para atender ao público, passando orientação sobre as medidas de
segurança dentro do museu, informações sobre o acervo e realizam trabalho na
área do lazer cultural com as crianças.
No segundo andar um dispositivo eletrônico de
multimídia que permite ampliar o conhecimento dos visitantes sobre o tigre,
porco, capivara dentre outros. Esse dispositivo informa os hábitos, aparência e
a estrutura óssea do esqueleto da cabeça do animal, em 3 dimensão, demonstrando
o movimento da mandíbula.
Do lado externo do museu foi construído um jardim, com
o objetivo de atrair borboletas de forma natural, para que haja a polinização
das flores e as borboletas se proliferem no ambiente, sem que sejam presas,
como em um borboletário. Na mesma área externa, são feitas as replicas de
vertebrados voadores por um artista plástico que usa materiais químicos, massa
importada, dentre outros produtos fazendo deste modo os moldes dele. O artista trabalha em uma
pequena casa próxima ao jardim e ao mini teatro de arena, onde as crianças
recebem as oficinas de balão e de artes.
Próximo ao jardim das borboletas, foi adaptado um
espaço onde as crianças podem lanchar, enquanto descansam da caminhada. este
local é provisório no museu, existe um projeto de ampliação do MCN assim poderá
atender melhor a comunidade e as excursões escolares. Serão construídas:
lanchonete, auditório e espaço para as exposições, uma vez que a sala próximo à
entrada foi adaptado para receber as escolas e passar as informações
necessárias.
Os ambientes que separam as exposições foram
desenhados e planejados por artistas plásticos e biólogos que trabalham no
museu. Foram usados na construção das divisórias que fazem a separação dos
ambientes, materiais reciclados como papel e metal, buscando trazer um contato
mais próximo e real do meio com o visitante.
A exposição da água foi climatizada com um som de baleia e águas, dando
a impressão de se estar no fundo do mar.
O museu tem uma equipe especializada
composta por 18 profissionais da área técnica e 8 da área administrativa.
Existe a oportunidade de estágios para os alunos de graduação da PUC Minas, nos
cursos de Ciências Biológicas, Exatas, Humanas e Sociais. No momento são 30
estagiários bolsistas e 40 voluntários, que atuam como monitores para
visitantes, com atividades educativas e de pesquisa, e em projetos de diversas
áreas. Durante toda visita os monitores dão explicações sobre todos os aspectos
e curiosidades das obras expostas. Eles são uniformizados para uma melhor
identificação para os visitantes. Existem bebedouros e banheiros bem
distribuídos entre os andares, com banheiros adaptação para deficientes que
usam cadeiras de rodas.
Os laboratórios da reserva técnica de Paleontologia,
onde ficam os originais, são disponibilizados para pesquisas de estudantes de
biologia e profissionais da área. È o local onde as réplicas são montadas antes
de serem colocadas no museu. As salas dos laboratórios são adaptadas com a
temperatura adequada para conservar as peles dos animais, assim não a perda dos
pelos e nem desidratação da pele quando
forem montadas para a exposição. Estas peles são doações vindas do zoológico e
do IBAMA, quando são apreendidas ou quando os animais morrem. Nos casos de
animais mortos que chegam ao museu, os biólogos, responsáveis pela montagem,
fazem a extração da pele do animal e os procedimentos necessários para a sua
conservação.
A reserva técnica também recebe grupos de
pesquisadores que doam materiais fosseis, realizados durante suas
pesquisas. Existem outros laboratórios
de reservas técnicas dentro do museu, tais como: Mastozoologia, Ornitologia,
Herpetologia. Eles são de tamanho menor, porém com a mesma importância.
Durante a pesquisa realizada no MCN, o grupo pode
observar algumas pequenas deficiências, para serem revistas na nova execução e
ampliação do projeto: em relação aos animais empalhados, expostos no museu. É
necessário que haja uma entrada de ar para ventilar na exposição onde eles
estão. Sobre o acesso de portadores de necessidades especiais, os cegos ainda
não foram incluídos, pois, não há uma forma de leitura em braile para eles ou
qualquer forma de apreciar as peças expostas. A entrada da caverna ainda não
foi adaptada para o uso de cadeirantes, pois é muito estreita.
ACERVO
O MCN abriga um importante acervo de zoologia. Guarda
a maior coleção de Paleontologia (fósseis) descoberta de mamíferos do
Pleistoceno da América do sul, possui aproximadamente 60.000 peças, com fósseis
de animais e plantas extintos há cerca de 11.000 anos; animais empalhados da
fauna brasileira; Objetos pertencentes ao naturalista Peter W. Lund; esqueleto
de alguns mamíferos ainda existentes como elefante e baleia. Há uma exposição
de conchas, Ouriço-cacheiro e artesanato com matéria prima marinha; a
representação de uma caverna e do cerrado, sobre o olhar de Guimarães Rosa.
Alguns esqueletos montados são replicas, pois os
originais estão guardados na reserva técnica, isto se deve a cuidados de
conservação no processo de montagem que ao ser realizada nos originais
danificariam as peças.
O prédio tem aproximadamente 4.500 m² de área
construída e preparada para receber 1000 visitantes por dia. Este espaço conta
com salas de exposições das coleções científicas de: Herpetologia (ramo da
biologia que estuda os répteis e os anfíbios); Ornitologia (estuda as aves),
mastozoologia (ramo da zoologia que estuda os mamíferos) e Paleontologia
(Ciência que estuda fosseis, resto de seres vivos contidos em rochas
sedimentares) (Barsa 1,416). O acervo tem crescido devido aos projetos de
levantamento faunístico, de estudos ambientais e de escavações paleontológicas,
assim como os convênios e parcerias realizadas com outras instituições.
Tem cerca de 17.000 exemplares, nas coleções
neontológicas: plantas, animais invertebrados, peixes, anfíbios, répteis, aves
e mamíferos atuais.
A exposição permanente é dividida em uma área de
2.500m² em três andares e tem como finalidade educar os visitantes:
1º andar: Era dos Répteis
O tema desta exposição é a dominação dos répteis
sobre a terra. Há mais de 65 anos, estes animais pré-históricos se caracterizam
por serem os primeiros vertebrados a se tornarem independentes da água,
diferentes dos anfíbios não necessitam da água para pôr seus ovos. Eles
utilizavam a areia como ninho e incubadora. Estes grupos apresentavam
diversidades que permitiam exceto nos pólos, serem encontrados em todos os
ambientes da terra. A exposição começa
com o esqueleto de um dinossauro carnívoro (Carnotauro) originário da América
do sul, os répteis voadores (Pterossauros), descobertos no Brasil e em outras
localidades do mundo e o Jacaré-Gigante (Purussarus brasiliensis), o maior
crocodiliano já encontrado.
2º andar: História Natural de Minas
Gerais
Logo na entrada desta exposição o museu faz uma
homenagem ao naturalista Peter W. Lund, com um cenário onde estão expostos
objetos pertencentes a ele, como as primeiras imagens feitas em Minas Gerais,
logo após a invenção da máquina fotográfica, a arca onde ele guardava objetos
que enviava para a Dinamarca, seu país de origem, além de uma réplica do seu
escritório com desenhos de animais. Fazia suas pesquisas, em Lagoa Santa,
cidade que hoje abriga um museu com o seu nome, no local onde ele morava.
Foi feita uma réplica de uma caverna, remontando um
ambiente com aspectos de sua formação e evolução, possibilitando ao visitante
vivenciar e observar as formações de estalactite e estalagmite, e visualizar
animais pertencentes a este espaço como corujas, morcegos, ratos, aranhas,
lagartixas, peixes albinos, cobras, etc. e poder se relacionar com a fauna e
vegetação além de processos de fossilização.
Símbolo do museu, o tatu Gigante (Papatherium
Humboldt) –. Escolhido para representar o museu por ser um animal típico da
fauna extinta brasileira e pelo fato de ser o fóssil mais completo encontrado
até agora e dessa espécie ter sido encontrada pela equipe de pesquisadores de
paleontologia da faculdade. A peça é original e tem cerca de 10 mil anos.
Na parte da arqueologia esta exposta à cultura dos
homens pré-históricos ancestrais de grande parte dos índios mineiros, com
ossadas, cerâmicas, ferramentas e outros objetos. Nesta exposição está a ossada de Luzia, a
mais antiga mineira, que morou no cerrado de Minas Gerais, seu fóssil é o mais
antigo das Américas. 0 grupo do qual Luzia fazia parte é conhecido como "Homens de Lagoa Santa",
Luzia era uma mulher baixa, de apenas
1,50 metro de altura. Comparada aos seres humanos atuais, tinha uma compleição
física relativamente modesta para seus 20 e poucos anos de idade. Sem
residência fixa, perambulava pela região onde hoje está o Aeroporto
Internacional de Confins, nos arredores de Belo Horizonte, acompanhada de uma
dúzia de parentes. Não sabia plantar um pé de alface sequer e vivia do que a
natureza agreste da região lhe oferecia. Na maioria das vezes se contentava com
os frutos das árvores baixas e retorcidas, uns coquinhos de palmeira,
tubérculos e folhagens. Em ocasiões especiais, dividia com seus companheiros um
pedaço de carne de algum animal que conseguiam caçar. Eram tempos difíceis
aqueles e Luzia morreu jovem. Foi provavelmente vítima de um acidente, ou do
ataque de um animal, e não teve direito nem mesmo a sepultura. 0 corpo ficou
jogado numa caverna enquanto o grupo seguia em sua marcha errante pelo cerrado
mineiro. Durante 11500 anos, Luzia permaneceu num buraco, coberta por quase 13
metros de detritos minerais. Agora, passados mais de 100 séculos, a mais antiga
brasileira esta emergindo das profundezas de sítio arqueológico para a
notoriedade do mundo científico.
(VEJA 25 de Agosto 1999)
O Cerrado mineiro é representado sobre o olhar do
escritor Guimarães Rosa, no livro Grandes Sertões Veredas. Grande parte do
território de Minas Gerais é coberto pelo cerrado, 20% ainda permanecem
naturais. Este tema é dividido em três tempos: Manhã, tarde e noite. São
demonstrados animais empalhados como o lobo guará, tatu, perdiz, jacaré e
onça-pintada.
Todas as informações são passadas pelos monitores,
além dos escritos nas placas de identificação das peças, informações nas
paredes e um computador equipado com multimídia. As informações são
transmitidas de forma clara e com muita criatividade e boa apresentação.
3º andar: Mamíferos do mundo
Neste andar estão representados os mamíferos de forma
geral, através de fosseis de Elefantes, mostrando sua evolução, ecologia e sua
biologia. Esqueletos de duas espécies atuais (africana e asiática) e o fóssil
da espécie mastodonte, encontrado em Minas Gerais, e o esqueleto de Joca, um
famoso elefante do zoológico de Belo horizonte.
Diferentes e curiosas modificações que a pele de um
Ouriço-cacheiro, pode apresentar na fauna atual. E a exposição de esqueletos da
mandíbula de uma Baleia em fase de montagem, as baleias Minke e Cachalote.
Peixes
raros na antiguidade são expostos dentro de quadros compondo uma decoração bem
moderna. Os ouriços e conchas também colaboram com a decoração do lugar, que é
ambientado com sons de água e baleias.
RELAÇÕES DO MUSEU COM O PÚBLICO E A
COMUNIDADE
O museu apóia projetos que incentivam ao público a
visitar o museu, principalmente as crianças, através de um pacote de férias, é
possível realizar várias atividades como, o pesquisador mirim aos Sábados onde
as crianças podem vivenciar, na área externa, uma simulação de escavações
feitas em uma trilha na mata, elas recebem coletes, lupa e binóculos para
explorar a “trilha do tatu” e escavar um “sitio paleontológico”. Estas trilhas
são realizadas com a presença de biólogos e pedagogos, com trechos que serão
adaptados para receber portadores de necessidades especiais. São realizadas
orientações para professores fazerem planejamentos da visita de seus alunos ao museu.
Tem uma programação em algumas atividades em datas
comemorativas, como: O dia Mundial da água (22 de março); O dia Mundial do Meio
Ambiente (05 de junho); O aniversário do Museu ( 21 de agosto); O dia do
Biólogo (03 de setembro); A semana da criança (outubro) e A semana de Ciência e
Tecnologia.
O museu se envolve em campanhas sociais como a
campanha da fraternidade de 2004. Foi cobrado para entrar no museu 1Kg de
alimentos não perecíveis ( óleo, arroz e feijão de preferência). Os visitantes
podem fazer parte de uma votação para escolher o nome da mascote do museu:
Lineu, Darwin e Pampatu. (o Pamapatério) espécie de tatu gigante.
Na entrada do museu, um grande Tatu feito de material
reciclado representa o museu, trazendo a parte artística e criativa para os
visitantes. Existe um espaço para exposições temporárias com fotos de
naturalistas com temas como: Asas da liberdade do médico e naturalista, Márcio
José de Araújo e exposição de Eduardo Parentoni Brettas, com a finalidade de
trazer o respeito à natureza. Logo após a inauguração da exposição houve o
plantio de mudas no jardim das borboletas.
O museu desenvolve pesquisas na área de zoologia e
conservação ambiental. Os projetos são patrocinados por FIP, PROBIC, empresas
privadas, instituições de pesquisas governamentais e não governamentais. Desta
maneira vêm aumentado à coleção do museu com mamíferos, aves, répteis e
anfíbios. O MCN e a PUC Minas tem parcerias com outras faculdades do interior
do estado de Minas Gerais e atende as necessidades dos alunos de biologia do
interior, que queiram ter uma experiência durante seu período de férias,
trabalhando no museu e em seus laboratórios.
Os projetos de pesquisa têm contribuído para a iniciação
científica de alunos do curso de ciências biológicas, pois, através destes
pode-se participar como estagiários, bolsistas ou voluntários, realizando
trabalhos de campo e de laboratório. Os resultados são publicados em artigos
científicos, painéis e resumos apresentados em eventos. O museu realiza a
exposição itinerante do cerrado em outros lugares, onde são convidados, com,
escolas, shoppings e cidades vizinhas da capital mineira, visando uma interação com a sociedade.
A
área de comunicação do museu disponibiliza informações na Internet, divulgando
o museu e os eventos que acontecem nele.
ANÁLISE DA UMA PEÇA
Doedicurus
clavicaudatus(OWEN, 1874).
A
princípio tem se a impressão que estamos diante de uma pedra, como uma
tartaruga gigante, com uma calda desproporcional ao seu corpo. Tem quase o
tamanho de um fusquinha e pelo seu formão arredondado e volumoso a
especialidade é horizontal. Seu fóssil tem a cor acinzentada, é um quadrúpede.
Observa-se que era um animal muito lento, pelo peso que carregava nas costas.
Pelos dentes nota-se que não era um animal perigoso, pois, seus dentes não são
pontiagudos e nem muito grandes, como os demais animais de sua época. Esta no
mesmo espaço que outros fosseis conhecidos de tatus atuais e também com o
original do Tatu símbolo (Papatherium Humboldt), que é a mascote do museu, para
que o visitante possa comparar suas diferenças, semelhanças e proporção em
relação aos outros. A peça tem uma importância social e cientifica, pois, ela é
necessária para estudos de cientista ou educar os leigos sobre o animal, sua
característica física e possíveis hábitos
.
O
Gliptodonte (Gltptodon clavipes; do latim dente de pedra).
Pertencente
a América latina este mamífero media cerca de 3 m de comprimento e pesava cerca
de 1,4 Toneladas. Pelo seu peso e tamanho acredita-se que não era muito veloz,
mas isto não quer dizer que ele fosse uma presa fácil, pois tinha em sua calda
espinhos. Sua rígida carapaça protegia sua carne deste modo o predador, para matá-lo,
tinha que virá-lo ao contrário, uma tarefa difícil, devido o seu peso e a sua
defesa com a calda. Alimentava-se de plantas, foi extinto devido à escassez de
alimento. Pertence a ordem Xenarthra (desdentados) da família Glyptodontidae. É ancestral dos atuais
tatus.
FICHA TÉCNICA DO MUSEU
- Coordenação:
Prof. Edeltrudes Maria Valadares Calaça Câmara
- Assessoria de coordenação:
Maria Tereza Young
- Laboratórios de reserva técnica:
Paleontologia:
Prof. Dr. Castor
Cartelle Guerra (curador e consultor)
Prof. Virgínia Simão
Aduhid (pesquisadora)
Mauro Agostinho Ferreira
(paleo-técnico)
Mastozoologia:
Prof. Edeltrudes Maria
Valadares Calaça Câmara
Prof. Leonardo Carvalho
Oliveira ( pesquisador)
Ornitologia:
Prof. Bruno Gárzon Câmera
(curador e pesquisador)
Herpetologia:
Prof. Luciana Nascimento
( curadora e pesquisadora)
- Área de Educação:
Ana Paula Gotchalg Duarte (bióloga)
Cristiane Casar Coelho
Letícia Souza lima Guimarães
(bióloga)
-Exposições de arte:
Bruno Machado kraeme (biólogo)
Marco Aurélio Cerqueira Veloso
(biólogo)
BIBLIOGRAFIA:
Museu
de ciências naturais da PUC Disponível emn http://dreyfus.ib.usp.br/bio435/bio43597/vanessa/chave/int.htm
acesso: 17/08/03
Museu
de ciências naturais da PUC Disponível em Museu de ciências naturais da PUC
Disponível em http://www.universa.com.br/html/noticia_dentrodocampus_bbici.html,
acesso 17/08/06
Museu
de ciências naturais da PUC Disponível em http://www.universa.com.br?noticia/materia_clipping_imprimir.jsp?not=30945,
acesso: 17/08/03
Museu
de ciências naturais da PUC Disponível em http://www.icbs.pucminas.br/?pag=museu
acesso: 17/08/03
Museu
de ciências naturais da PUC Disponível em http://www.pucminas.br/museu
acesso: 17/08/03
Museu
de ciências naturais da PUC Disponível em http://www.pucminas.br/museu/index.php?menu=374&cabecalho-2&lateral=1
acesso: 17/08/03
Museu
de ciências naturais da PUC Disponível em Museu de ciências naturais da PUC
Disponível em http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_dajef.html
acesso: 17/08/03
Museu
de ciências naturais da PUC Disponível em http://www.pucmg.br/pucinforma/materia.php?codigo=127&PHPSESSID-e9a3fd79965.
acesso: 17/08/03
Museu
de ciências naturais da PUC Disponível em
http://www. hystoria.hpg.ig.com.br/luzia.html, acesso: 17/08/03
Entrevistados:
- Tomaz de Souza (estudante de
Turismo da PUCMinas - 8º período)
-
Marco Aurélio Cerqueira Veloso
(biólogo – trabalha na área de montagem do
laboratório Pleistoceno do MCN da
PUC Minas e desenvolve pesquisas
sobre morcegos)
- Marcelo Viana (artista plástico –
trabalha no MCN criando replicas de aves)
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