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quarta-feira, 8 de abril de 2015

CLUSTERS E COMPETITIVIDADE

Histórico:  Não se sabe ao certo de onde e desde quando surgiu o cluster, mas sabe-se que esta estratégia ficou muito mais elaborada no século XXI e que existem duas alternativas de surgimento:

1.pode ter nascido de pesquisas feitas em Massachusetts pelo MIT  (Massachusetts Institute of Tecnology) ou pela Havard University;

2.pode ter surgido por necessidade local específica, como ocorreu em Israel com equipamentos de irrigação e tecnologia agrícolas.

CONCEITO: Segundo Michael Porter, clusters são concentrações geográficas de empresas de determinado setor de atividade e organizações correlatas - de fornecedores de insumos a instituições de ensino e clientes - que competem, mas também cooperam entre si.

Um bom exemplo para cluster seria algo como uma colmeia (sugestivo de cooperação, colaboração, especialização, divisão do trabalho) ou como o conjunto de equipamentos de lazer de um condomínio de edifício (a piscina, a churrasqueira, a quadra poliesportiva, o playground infantil), o que sugere integração, entrelaçamento, afinidades.


OBJETIVOS:
Aumentar a produtividade;
Rapidez na atitude a ser tomada;
Reduzir custos;
Inovar permanentemente a empresa;
Somar esforços;
Aperfeiçoar investimentos;
Potencializar resultados;


CARACTERÍSTICAS:
Promover competitividade e cooperação;
Maior acesso a mão-de-obra e fornecedores;
Dividir problemas de desenvolvimento na região para melhor resolvê-los;      
A compra local é mais vantajosa do que as compras a distancia;                         
Basear a sustentabilidade do processo na comunidade;
Proximidade entre empresas, governo e instituições;
Direcionar o esforço de investimentos e de ações em função de atividades econômicas que possuem potencial de desenvolvimento e competitividade;


PONTOS POSITIVOS:
Permite às empresas ser mais produtivas na compra de insumos;
Diminui as chances de fornecedores cobrarem preços altos;
Empresas participam de programas da rede mundial;
Acesso a informações especializadas;
Cria um mercado de trabalho especializado;
Atraem fornecedores de diversos tipos;
Geram um ambiente de disseminação de tecnologias;
Minimiza a necessidade de manter estoque;

PONTO NEGATIVO:
A concorrência pode aumentar os preços e a escassez dos recursos.

APLICAÇÃO NO TURISMO:
No Brasil o cluster vem sendo adotado pelo o estado da Bahia desde 2002. Para esta estratégia foi dada o nome de “Cluster de Entretenimento, Cultura e Turismo da Bahia”. Este reúne empresas e entidades dos setores de entretenimento e cultura (Rede Globo), turismo (Accor, CVC, TAM) e setores governamentais.

O empresário Xavier Veciana conta que o cluster tem ação apenas na capital, mas há criação para outros lugares do estado: “A vantagem do cluster é que ele pode ser criado até por microrregiões. Por essa razão, reunimos primeiramente as lideranças de Salvador, mas estamos criando clusters na Costa dos Coqueiros e na Costa do Cacau”.

Outro estado que está adotando a estratégia cluster é o estado vizinho, Pernambuco. Há um ano o primeiro modelo de clusters foi criado em Porto de Galinhas. “A diferença é que estamos no caminho inverso da Bahia. Partimos de uma pequena região e já estamos sendo procurados para uma política estadual. Isso é possível porque o litoral pernambucano é menor que o baiano”, afirma o publicitário Bruno Rêgo, diretor executivo da OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público).

SOBRE MICHAEL PORTE

Michael Porter, economista, professor de Administração de Empresas da Harvard Business School, autor de diversos livros na área de estratégias de competitividade, a partir da posição de feedback. É considerado a maior autoridade mundial em estratégia competitiva e também é um dos consultores mais solicitados por companhias e governos do mundo inteiro, inclusive sobre o governo brasileiro.

Participou como conselheiro de estratégias em diversas empresas norte-americanas e de outros países, garantindo diversas conclusões de seus estudos como conceitos de estratégia que marcaram a disciplina de Administração de Empresas como a análise de indústrias em torno de cinco forças competitivas, rivalidade entre os concorrentes, poder de barganha dos clientes, poder de barganha dos fornecedores, ameaça de novos entrantes e finalmente a ameaça de produtos substitutos.



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